Com mais um zero % do Cruesp trabalhadores da Unicamp mantêm greve

Posted by GeociênciasGreve2014 on sexta-feira, julho 18, 2014

Em assembleia cheia, trabalhadores da Unicamp decidem seguir com as atividades paralisadas até que haja negociação efetiva.

Na reunião de anteontem entre o Fórum das Seis e o Cruesp ficou evidente mais uma vez que os reitores não estão dando a mínima para o reajuste salarial dos trabalhadores. 

Os reitores não quiseram discutir a questão salarial, dizendo novamente que este assunto seria tratado em setembro/outubro. Cruesp não negociou sequer itens da Pauta Unificada que dispensam recursos adicionais!

Posteriormente, o Cruesp divulgou comunicado afirmando que foram discutidas pautas específicas, mas a reunião foi um exemplo de enrolação. O Fórum das Seis apresentou três pontos prioritários de discussão para as três universidades: aumento de recursos para a educação pública; mais transparência e democracia nas universidades; e permanência estudantil. O Cruesp, no entanto, deixou as reivindicações sem resposta.

Por pressão do Fórum, os reitores ficaram de informar até o próximo dia 21 (segunda-feira) o agendamento de nova reunião para discutir os pontos da pauta unificada. Em resposta a mais uma enrolação e à nova “proposta” de reajuste zero, a assembleia dos trabalhadores da Unicamp realizada ontem deliberou que a greve continua! Já são 57 dias de paralisação e o movimento só cresce, com cada vez mais adesões de trabalhadores.

Debate das pauta específicas deve ser instrumento de pressão sobre reitores pelo reajuste

A categoria também aprovou indicar ao Fórum das Seis que libere as entidades para iniciarem discussões sobre a pauta específica, como forma de intensificar a pressão sobre os reitores em cada universidade e comprometê-los com reivindicações como a isonomia, por exemplo. Tal decisão não deve comprometer o objetivo principal, que é a reivindicação do reajuste salarial, nem a ampliação do movimento grevista.

Unir as lutas Unicamp/Funcamp

Foi aprovada também a unificação da luta com os trabalhadores contratados pela Funcamp, que têm data-base em agosto, ressaltando que a isonomia Funcamp/Unicamp integra a pauta específica.

A assembleia aprovou ainda propor ao Fórum das Seis não iniciar o 2º semestre letivo até que tenhamos o reajuste. Na terça-feira (22) acontece nova reunião do Fórum.

Na manhã da quarta-feira (23) ocorrerá um debate sobre a criminalização e judicialização dos movimentos, no Teatro de Arena da Praça da Paz, com a presença do jurista Jorge Luiz Souto Maior e Altino Prazeres (presidente do Sindicato dos Metroviários). 


fonte: STU e ADunicamp

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